segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Outra bela conversa sobre o Mar da Minha Terra

Outra bela conversa sobre o projecto Mar da Minha Terra... filme e livro... aqui

sexta-feira, 15 de maio de 2020

Conversa sobre o "Mar da Minha da Terra - Almada Atlântica"

Uma bela conversa sobre o meu recente filme de história natural "Mar da Minha Terra - Almada Atlântica"...


segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Elas andam por aí...

A costa portuguesa é um local repleto de surpresas e mistérios. Quando temos a singela ideia de que conhecemos um pouco do mar que nos rodeia, ele logo nos surpreende novamente.
Não me canso de dizer e escrever, que o mar perto de Lisboa e arredores está sub-explorado cientificamente. Temos um território privilegiado, com condições únicas e praticamente esquecido.
Todos os anos sou surpreendido por novos avistamentos de cetáceos, ou micro animais (plancton).
As profundezas... são outra área que ninguém está muito interessado em conhecer às portas da capital de Portugal.
Os investimentos que se fazem, os meios utilizados, as pessoas envolvidas, continuam a ser enormes para se ir pesquisar a locais remotos, longínquos, conhecidos, banais... em vez de se apostar no conhecimento de proximidade.
De onde vem? para onde vão? os inúmeros seres vivos que nos visitam nas suas migrações? que populações são estas que passam à porta de nossas casas?
Aqui no "Mar da Minha Terra" (Frente Atlântica de Almada) há muito por fazer, por estudar, por explorar...
Ontem... 15 de Setembro 2019, enquanto eu observava uma baleia-anã de grande porte ao largo da costa da Arrábida, um camarada de mar - Vasco Varanda - vislumbrava duas baleias comuns entre o Cabo Espichel e a Lagoa de Albufeira!
Estes encontros atlânticos, são como convites para olharmos com mais atenção para este mar que nos é vizinho e que desdenhamos.
Em Portugal somos uns privilegiados, que desprezamos as dádivas do mar!!!


domingo, 18 de agosto de 2019

Mar da Minha Terra

Um só mar, muitos ambientes distintos.
Com as influencias de ventos, marés, chuvas, temperaturas, estações do ano... o Mar da Minha Terra ganha formas e cores muito distintas...


domingo, 14 de julho de 2019

Estão de volta com saúde!

Não é a grande novidade deste verão, nem um grande acontecimento, mas as algas luminárias estão de volta à costa portuguesa em quantidade e qualidade.
De norte a sul há boas manchas de algas luminárias com expressão e dimensão.
Já em anos anterior 2017 + 2018  estas plantas tinham vindo a marcar presença em águas nacionais, em 2019 tive o prazer de voltar a mergulhar na zona de Sesimbra na companhia desta flora submarina...


quinta-feira, 4 de julho de 2019

Pura Exploração...

Já o escrevi e disse em várias ocasiões, a grande exploração, nos tempos modernos, só existem em pouquíssimos locais... um deles é no vasto oceano.
Mergulhar é ainda pura aventura, exploração ao mais alto nível.
Descer uns bons metros no oceano, onde ninguém nunca mergulhou, é uma tarefa fácil e recompensadora.
Não são necessários meios técnicos e equipamentos muito sofisticados para submergir no mar.
E nessa imersão podemos estar a fazer história, descer onde nunca ninguém esteve, ver o que nenhuma outra pessoa observou.
Já mergulhei em inúmeros locais do planeta, com condições favoráveis e desfavoráveis. Vi muitos animais, que outros já tinha registado, que eram estudados regularmente, que tinham nomes, entre outros detalhes familiares.  Estes mergulhos tinha uma boa dose de emoção, mas de exploração (apesar de serem em locais remotos) não tinham nada!!! tudo era conhecido, rotineiro, programado, entre outras banalidades.
Actualmente e com uma pegada ecológica diminuta, a minha grande satisfação profissional é trabalhar no mar em frente à minha casa. Ver, registar e estudar animais nunca vistos neste território.
Descer ao fundo marinho onde ninguém, ou muito poucos estiveram.
Pura aventura, genuína exploração à porta de casa.

Sim! é possível explorar, em grande aventura, sem dar a volta ao mundo, sem gastar grandes recursos e com um retorno profissional, emocional elevadíssimo.

À procura de mega fauna pelágica ao largo da Fonte da Telha :: Projecto Mar da Minha Terra



domingo, 19 de maio de 2019

Viagem "ligeira"...

Na minha recente reportagem - Porto Santo ... "Ilha Dourada" para a National Geographic Viagens - Abril 2019, viajei da forma mais ligeira que alguma vez realizei até hoje.
Todo o equipamento que transportei foi de tamanho reduzido, leve e de grande qualidade.
Numa pequena mochila consegui levar dois corpos - Olympus M1-MII e a M1x, uma gama de lentes zooms de grande variedade - 7-14mm + 12-40mm + 40-150mm + 60mm, flash, entre outros acessórios, necessários para a cobertura de uma trabalho com fotos tão vastas e diversificadas.
No saco de viagem levei ainda uma outra peça importante e muito ligeira, o tripé Benro Travel Flat FTF 29C (uma maravilha).
Foi uma experiência muito interessante, ter tantas opções ópticas de qualidade, em tão pouco espaço e leves.

















quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Descuido humano ...

Podia escrever um longo texto com bonitas frases! Palavras escolhidas ... 
Mas penso que hoje a maior parte das pessoas que vivem no espaço urbano e arredores sabem a porcaria que fazem! 
Sabem que os seus actos podem prejudicar outros indivíduos e o mundo natural!
Apesar de tudo, da informação, das campanhas, das taxas, da legislação ... Continuam a ter uma despreocupação medonha sobre tudo o que as rodeia! Principalmente com o meio ambiente!
Esta espécie de gaivota não está em vias de extinção, nem é rara! Mas infelizmente foi mais uma vítima do descuido humano! 


sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

National Geographic Exodus Fest 2018

Mais um belo evento sobre fotografia em Portugal.
Bons oradores, boas condições de sala, programa interessante e super apresentações.
Obviamente, que umas apresentações podem ser contempladas com mais prazer do que outras, quer pelas temáticas, quer pela energia e histórias que os oradores introduzem na sua conversa.
Gostei muito de ver e aprender com meia dúzia de convidados. Dois ou três, com uma carreira e vida super interessantes.
Só falta ao NGEF um detalhe para se afirmar com um dos maiores festivais de imagem da Europa, a pontualidade na sua agenda. Pequenos atrasos todos aceitamos, grandes atrasos, custa mais a "encaixar"... e o a organização deste super evento tem de afinar este pormenor.
Para quem gosta de fotografia, viagens, trabalhos inspiradores, aventura e natureza... este é um evento a NÃO PERDER.


sexta-feira, 23 de novembro de 2018

"Caçar fantasmas"

Há animais, que embora circulem regularmente em territórios nossos conhecidos... não os observamos facilmente. Alguns tornam-se quase impossíveis de ver à luz do dia.
Felizmente, nos dias de hoje, há engenhos com capacidades notáveis e de fácil manuseamento.
Como é o caso destas câmaras da Bushnell.
Mesmo conhecendo os hábitos das criaturas, os locais de transito, e o que procuro... não é fácil ter os animais nos locais certos e nas poses ideais...
Para alguns segundos de imagens, é um esforço enorme... de câmaras, tempo, produção, entre outros detalhes.
Quando tiver uma boa sequência, volto a este espaço para partilhar estes momentos especiais...


quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Aos ombros de gigantes...

Olhei para esta imagem e lembrei-me de uma celebre frase de Isaac Newton "If I have seen further it is by standing on the shoulders of Giants."
Continuando a desenvolver a ideia dos festivais como um caminho para o crescimento e desenvolvimento do nosso trabalho, seja ele profissional, ou apenas amador, este fim de semana passado 27 e 28 Outubro presenciei a 5ª edição do Imaginature - Festival de Imagem de Paisagem.
O evento bem organizado por Miguel Serra e Luís Afonso, com o apoio do Município de Manteigas, levou até ao coração da serra da Estrela vários oradores e muito público.
Foi óptimo ver e aprender sobre fotografia de paisagens com outras pessoas!
Fotografar paisagens pode ter inúmeras abordagens e motivações. Vi discursos, modos de comunicar, linguagem, modos de fotografar, bem distintos uns dos outros!
É muito bom ver o clássico e o tradicional, mas é igualmente estimulante compreender o extravagante, e entender o radical.
Conhecer novas ferramentas de comunicação, linguagem jovem, ou motivações inesperadas, fazem-nos sair da zona de conforto da nossa criação e pensar em novos caminhos!
Em Bristol, durante a última edição do Wilscreen, além de levar para o festival o meu último filme ( em co-autoria com o colega e amigo Ricardo Guerreiro) "Reino Maravilhoso - Por terras do Alvão e do Marão"...  Pude rever, velhos e novos camaradas de trabalho!
Em baixo, à direita na imagem, está o "senior" Rick Rosenthal!
Depois de ver muito trabalho deste criador, acabei por o conhecer nos Açores durante a rodagem de vários documentários de vida selvagem.
Actualmente encontrarmo-nos em festivais, neste último Wildscreen falou-me e partilhou histórias da sua última produção. Imagens bonitas e inéditas de algumas famílias de cetáceos pelo mundo inteiro, com destaque para alguns planos captados nas águas dos Açores.
Podemos não ir a lado nenhum, depois de assistir a um Festival de Imagem de Natureza, mas também podemos ir bem mais longe se presenciarmos um evento desta natureza!
Uma coisa é certa, nunca venho igual ...

à esq. Franz Lanting à dirt. Tom Peshack

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Inspirar a evolução...

Ao longo de anos tenho procurado manter a inspiração, evolução e actualidade visitando inúmeros festivais de imagem ligados ao mundo natural um pouco por toda a Europa.
Alguns destes eventos visitei muitas vezes, edição após edição, pois achava que os conteúdos eram de  superior qualidade e o retorno após essas minhas viagens eram estimulantes.
Entre os mais notáveis estava, o Festival Mundial de Imagem Submarina (Antibes - França) e o Wildphoto (Londres - GB)... já não existem!
Actualmente, um dos festivais de imagem de natureza (video+foto) que sigo de perto é o Wildscreen (Bristol - GB).
Em meados do mês de Outubro voltei a Bristol para desfrutar de mais uma edição do Wildscreen.
Assisti a filmes muito bem feitos ( a todos os níveis, técnicos, narrativos, emocionais... etc.). Vi palestras na área da fotografia notáveis. Nunca me irei esquecer a FANTÁSTICA conferencia do Tom Peschak "Sharks and Seabirds" (das melhores palestras sobre fotografia de vida selvagem que assisti até hoje ... incluo no meu Top5).
Na memória tenho inúmeras conversas com muitos dos autores, operadores de câmara, produtores de conteúdos de vida selvagem, entre outros.
Presenciar um festival de imagem, é muito mais do que ver belas fotografias e bons clips. É conhecer pessoas, pensamentos criativos, métodos de trabalho, equipamentos especiais, entre muitos outros detalhes.
Em Portugal o gosto pelos festivais de imagem é muito baixo. Os autores de fotografia e de video são pessoas esclarecidas, conhecedoras profundas de toda a mecânica da criação de conteúdos. Por este motivo a adesão aos eventos no meu pais é tipicamente baixo. Existem dois, ou três eventos que mexem com as pessoas, que as fazem percorrer quilómetros, gastar tempo, mas a generalidade dos eventos são muito pouco participados. Esta falta de motivação para assistir a festivais de natureza em Portugal traduz-se na produtividade de conteúdos pouco relevantes. Trabalhos repetidos, sem novidade, sem criatividade, sem objectivos... Pior ainda, inúmeros autores "fecham-se nas suas redomas" e ficam satisfeitos com as banalidades que produzem. As Bio ... CV nos seus espaços, nas redes sociais são reflexo desses "pequenos mundos"... por quase nada intitulam-se fotógrafos da National Geographic, ou de outra publicação de relevo.

Novos equipamentos no Wildscreen 2018 :: Bristol