Quando vi o programa inicial do Wildphotos 2010 confesso que fiquei ligeiramente desanimado pela curta e menos empolgante lista de conferencista. Com a versão quase final do programa, fiquei mais entusiasmado e decidi ir até Londres ver de perto tantos fotógrafos, bem como as suas histórias, projectos, emoções, trabalhos e motivações.
No final do evento estava rendido, surpreendido e super contente por ter vindo até à Royal Geographical Society, a edição de 2010 do Wildphotos foi verdadeiramente notável.
A palestra do Tim Laman foi de uma qualidade impressionante, desde as imagens, aos curtos filmes do trabalho, às histórias, tudo muito bom!
O Bence Mate, que ganhou este ano o Wildlife Photographer of the Year, foi memorável. As técnicas, as histórias dos bastidores de muitas das fotos, e o trabalho que tem vindo a desenvolver nos últimos anos, foi bem revelador do seu talento. De referir que o Bence Mate é o vencedor mais jovem do Wildlife Photographer of the Year (25 anos) desde sempre.
Este fotógrafo hungaro, que constrói abrigos especiais, desenvolve técnicas inovadoras, assenta muito da sua produção fotografica em bricolages desenvolvidos por ele prório, no mínimo incríveis. E quando parece que não há muito mais para desenvolver, que a partir de um estado muito evoluído, já pouco há para crescer, o Bence Mate, surpreende novamente.
Klaus Nigge, apresentou trabalhos fotográficos de longa duração, mesmo com o tema "Slow photography". Grandes palestras, inspiradoras, emocionantes.
O David Doubilet não foi propriamente uma novidade para mim. Já vi apresentações do DD em vários eventos um pouco por todo o mundo, e não só conheço o estilo, com todas as imagens. Boa palestra, mas menos "forte" por conhecer tudo, as histórias, as fotos, as emoções e as motivações. Mas claro que é sempre bom ver o seu trabalho, bem como conversar com ele.
De entre mais uma serie de palestrantes apenas mais duas referencias que quero destacar, Sandra Bartocha e Florian Schulz.
Uma coisa é ver o trabalho destes fotógrafos na internet, ou ver uns livros e revistas, outra coisa é ouvir as suas histórias de trabalho, ou mesmo conversar pessoalmente com eles. Foi para mim uma satisfação conversar com a Sandra Bartocha, conhecer a pessoa que está por detrás da câmara e que produz fotos incríveis e inspiradoras.
Agora resta-me "digerir" a muita informação que assimilei durante os últimos dias em Londres.
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Durante o Wildphotos no Royal Geographical Society, há um espaço dedicado aos livros, onde muitos fotógrafos/autores assinam e falam das suas obras. Outros tantos fotógrafos exibem projectos de livros, é bom ver essas maquetas e os objectivos dos autores.
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