Parte do meu recente trabalho fotográfico no Alentejo, foi realizado com câmaras remotas. Neste caso usei duas máquinas, que foram camufladas com redes de abafo. Por segurança e fiabilidade usei cabos para fazer disparar os aparelhos. Por vezes uso sistemas de rádio, mas para períodos de acção de menor duração. A distancia entre o comando e as câmaras era grande, o vento podia influenciar a propagação das ondas, e as pilhas podiam ir "abaixo" a meio da espera. Por tudo isto, e no meu ponto de vista o cabo é sempre a melhor opcção.
Antes de abandonar as câmaras tenho de ter todos os parâmetros muito bem seleccionados e pensados. Pois, não posso ir corrigir e ver o que estou a fazer a meio da espera. Sair do abrigo deitaria tudo a perder.
Num dos dias uma das câmaras "passou-se". Sem comando para tal, mudou os settings e alterou a velocidade. O suficiente para que algumas fotos tenho ficado com o sujeito tremido. O calor poderá ter sido um do problemas...
Como escrevi no post anterior, por vezes não chega ter o equipamento afinado, os bichos cooperantes, há que ter também uma pequena dose de sorte. E desta fez o azar veio para incomodar...
Estando habituado a verificar as imagens à medida que as vou captando, este processo é bem diferente. Recorda-me a época do analógico/químico em que ia produzindo fotografias sem as ver. Só podendo analisar os resultados finais muitas horas depois.
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1 comentário:
é fantástico o que a tecnologia permite!!! estou "em pulgas" para ver o resultado :)
quando e onde será publicado?
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