Em concreto uma baleia com cerca de 15 metros ao largo da Fonte da Telha. Não estou a falar de um local remoto, inacessível, a muitas milhas de um porto. Este cadáver derivava a poucas milhas da capital de Portugal, onde meios logísticos para ir ver de perto esta criatura são imensos.
Mas as autoridades nacionais e locais, perante este recurso escasso e valioso (pois pode ser recolhida muita informação cientifica, com meios, tecnologias e conhecimentos muito mais modernos) desperdiça este bem e até o vislumbra como uma monumental chatice!
Sem interesse em ver de perto, o ICNF aguardou que a Autoridade Maritima resolvesse a "coisa" da melhor maneira possível.
No dia 21 Junho 2018 a baleia foi "extinta"... que espécie era? ninguém sabe!!! causas da morte? não interessa!!! recolha de alguma material para estudos científicos ... zero!
Este cenário recordam-me relatos medievais, em que não existiam recursos, nem saber para estudar um "monstro" destes. Em séculos passados registavam-se as medidas e por vezes fazia-se um desenho de campo.
É triste ver estes animais desafortunados irem parar a lixeiras, ou desintegrados, sem que o conhecimento científico beneficie destas excepcionais ocorrências.
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