Final do dia no Pico do Areeiro.
Tenho estado nos últimos dias pela ilha da Madeira, integrado no 1º Festival de Natureza da Madeira.
Para mim esta viagem teve como objectivo conhecer outros productos, empresas e actividades, que por diversos motivos nunca tinha praticado ou contemplado. No meio de um programa intenso, tive ainda a felicidade de rever alguns locais predilectos, como por exemplo o Pico do Areeiro.
Já fui ao Pico do Areeiro muitas vezes, mas nunca me canso de ali passar umas boas horas. Há sempre locais novos para descobrir, enquadramentos para explorar. Saio deste local sempre com a sensação de que há muito por fotografar, perspectivas interessantes que as "capto" nos momentos finais da minha passagem. Isto é, quando desço do topo da ilha venho sempre com imagens novas e outras já agendadas para a próxima visita.
Outro detalhe fascinante é a transformação da paisagem com as nuvens. Consoante a qualidade das nuvens, mais altas, ou mais baixas, mais ou menos densas, com ou sem vento, entre outras características, podem transformar as escarpas e penedos de forma dramática.
Este é um daqueles locais, mesmo que visitados muitas vezes, nos revelam e permitem sistematicamente imagens novas, com ambientes sempre agradáveis e empolgantes.
Eu sei que estou a usar muitos adjectivos, mas a "força" do local assim me obriga...
O potencial da ilha da Madeira para o turismo de natureza é gigantesco. Há tudo, desde os cenários aos sujeitos, dos alojamentos aos serviços, vias de comunicação, clima ou mesmo locais de diversão (para quem após um dia de campo gosta de contemplar outros ambientes). Apenas faltam mais operadores, mais promoção, e colocar o turismo de natureza como um producto prioritário.
Ao que parece a vontade política caminha nesse sentido.
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